Desde então ela tenta proporcionar-se pequenos sonhos, assim mesmo, sonhinhos. Sonhinhos os quais são, talvez, íntimos para se expor assim, porém não grandiosos para serem razão de uma batalha de vida. Sonhinhos que, quando juntos, ainda não respondem à estrondosa pergunta: "Qual é o seu sonho"?
Começou a estabelecer algumas metas, pequenas coisas, ações diárias, que pudessem ajudar na busca do tal Sonho, o sonhão. Mas e este sooonhoo, poderia mudar de uma hora pra outra? Poderia batalhar por um Sonho um dia, e talvez noutro dia arrumar um outro Sonho pra sonhar?
Mas isso seria trair o sonho. Deixar ele de lado talvez? Confundir-se ainda mais.
Quanto às metas, não funcionou muito bem. Ela nunca fora boa com metas, um grande defeito, problemão para a vida de pessoas crescidas. Porque quando se é criança, se as metas não são atingidas, ainda há um tempo para recuperar, aprender, educar. Quando se é criança, a responsabilidade tem uns quilos a menos.
Hoje ela já é uma pessoa crescida, não consegue lidar muito bem com metas e não tem Sonho. Mas tem sonhinhos com os quais gosta de conviver, de sonhar e tentar realizar. Já pensou mesmo que seu Sonho pode ser simplesmente viver sem olhar tanto à frente assim. Sabe que com isso pode tropeçar, cair de cara no chão, perder-se. Mas por enquanto, enquanto o Sonho não vem, ela vai pescando a vida e achando a graça das pequenas realizações.
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