sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Ela está um turbilhão por dentro...

E começa uma vida nova.
Mas ainda nem se deu conta disso...
Apenas continua assim, dojeitoqueelaé, e vai sentindo, sem pensar muito.

Queria levar junto com ela todo mundo que gosta. Assim, um pensamento infantil mesmo, bem grandão... colocar todos numa mala gigante e levá-los para compartilhar cada pedacinho de alegria e emoções que ela está passando...

e fim.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

P.S. I Love You

(...)

Holly: I don't want to make any mistakes.

Gerry: Then you're in the wrong species, love. Be a duck.

Para sentir a música e sorrir por dentro

Beirut

Essa música me envolve de um jeito que me dá vontade também de ser Música.

A Menina não sabia mais o que fazer com tantas minhocas na cabeça...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

sobre a Saudade

A saudade, para mim, tem várias caras. Uma delas é bastante má, olha para mim como se eu fosse um nada e não existisse. Me ignora, assim, sem mais nem menos. E eu não, continuo lá a senti-la, essa saudade às vezes me toma por dentro e não há nada, nada que eu faça que possa suprir esse sentimento tão mal-criado que chega arrasando, sem pedir licença. Não são fotos nem filmes, escritos ou memórias... a saudade insiste em ficar, em doer, incomodar...

Mas há ainda as saudades boas. Essas são mais boazinhas, porque eu sei que um dia há de se matá-las. E essas sim, podem até satisfazerem-se com fotos, porque o que paira sobre elas não é o sentimento agudo... é o conforto, o alívio de saber que um dia essas saudades vão embora... não incomodam tanto.

Clarice Lispector escreveu o que traduz em muito uma das facetas das minhas saudades. “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.”

E então o amor passa a ser uma junção de tantos sentimentos disconexos entre si que, para mim, se mostram tão interdependentes, elaborando o estado de espírito mais sublime do ser... Do ser, eu digo, do existir, do viver. E não dá pra viver sem amor, e quando eu digo amor, não se restringe a uma pessoa (ou várias) mas eu falo do dia-a-dia, do simples fatode você viver amando, amarrar seus sapatos amando, beber café amando, enfim. É assim que eu tento viver. Amando.

Mas eu falava sobre saudades. E eu queria falar também sobre "essa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi", como o Renato Russo... e falar também da saudade que a gente tem da infância-essa saudade que vem com cheiros e até mesmo gosto, eu acho isso simplesmente lindo-... falar também daquela saudade em que não dá para "comer a presença", porque a pessoa não se encontra mais aqui-e, eu diria, essa é a saudade do tipo "má"-... são tantas, tantas, mas enfim, estou ficando muito saudosa, vou parar por aqui.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Sabe aquela conchinha de caramujo do mar, que vc coloca no ouvido e fica ouvindo aquele barulho de onda, um barulhinho tão bom...?

Às vezes eu tenho vontade de ser aquele caramujinho e ficar lá dentro, um tempão.